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Matheus Galvão, Advogado
Matheus Galvão
Comentário · há 4 anos
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Matheus Galvão, Advogado
Matheus Galvão
Comentário · há 4 anos
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Matheus Galvão, Advogado
Matheus Galvão
Comentário · há 4 anos
Perfeito... Como sempre, @pedrocustodion =)

Como você falou, a simplicidade é resultado da conquista da complexidade. E é engraçado como a gente - principalmente na educação superior - para na etapa da complexidade.

Estudantes de direito, por exemplo. Entramos na graduação e somos conduzidos o tempo todo a falar com complexidade e a criar complexidade. O certo deveria descobrir esse "caos" para reorganizá-lo.

Alguns se acostumam com a complexidade por status. Abandonam a ideia de simplificar por amor ao ego. No fim das contas, ninguém tem coragem de dizer "o rei está nu", afinal, quem disser isso é um mero mortal, um ignorante.

O princípio da simplicidade encontra respaldo nas coisas que mais fazem sucesso. Na tecnologia, na filosofia, na literatura, no direito. Pensamentos simples (mas sofisticados); dispositivos simples (mas extremamente úteis e funcionais); histórias simples (mas cativantes e representativas das emoções mais comuns a todo Ser Humano).

Quem dera todos tivessem essa consciência.
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Matheus Galvão, Advogado
Matheus Galvão
Comentário · há 4 anos
Olá, Geyson! Muito pertinente seu texto! Eu acredito que ter diversidade de visões é muito importante para o conhecimento.

Mas gosto muito de uma frase que ouvi, que diz que "todo mundo pode ter suas próprias opiniões, mas nunca seus próprios fatos". E sempre que eu ouço qualquer opinião, o que eu analiso não são as opiniões, mas sim os fatos. Aquilo que é realmente verificável.

Estamos vivendo uma era de teorias conspiratórias, onde as pessoas adoram inventar histórias: "e se o homem nunca foi à Lua", "e se a terra for plana", "e se a vacina não funcionar e causar doenças que matam?".

Como você disse, “Uma pergunta prudente é metade da sabedoria.” E uma investigação prudente é a outra metade.

Por isso, quando você aponta algumas informações do seu texto, é preciso ter muito cuidado para não levar pessoas a conclusões errôneas. Sabemos das deficiências que o nosso país têm em educação e, por isso, é preciso bastante cuidado na divulgação de qualquer informação. Elas podem acreditar e causar um dano inestimável. Principalmente quando se doura a mensagem com um "argumento de autoridade". Afinal, 2 milhões de visualizações não garante a verdade plena.

Veja só o que ocorreu nos Estados Unidos, por exemplo, quando o presidente Trump sugeriu que as pessoas bebessem alvejante para se previnir ou curar do coronavírus. Muitas pessoas foram parar no hospital após a ingestão dessa substância. Ele alega que foi sarcástico, mas mesmo assim causou o estrago.

Link: https://www.agazeta.com.br/mundo/ny-registra-aumento-de-intoxicacao-por-desinfetante-apos-fala-de-trump-0420

Então, é preciso apontar para alguns pontos do seu texto, e tentar ajudar na compreensão geral.

Você coloca a fala:

>> "Dr. Lair Ribeiro: Não... não... não... o SAR-COV2 é o sétimo. Seis outros já ocorram. Na família, no gênero, corona vírus tem mais de trinta espécies de Corona Vírus" "

Sim, já ocorreram vários surtos de corona. Dessa vez estamos vivendo uma pandemia. Um surto é localizado e controlado. Uma pandemia, não. Estamos vivendo uma pandemia.

Você também cita que:

>>"Na província de Hubei, onde houve os maiores casos de mortes (por Corona Vírus), o atual número de casos reportados é de para cada mil pessoas um caso. E com resultado morte é de uma para cada vinte mil.""

Com isso quer concluir que a mortalidade é baixa em comparação às demais doenças mencionadas. Sim. A mortalidade do COVID-19 pode até ser menor, mas a preocupação não é esta. O COVID-19 é um vírus e a SARS, complicação gerada pela doença, pode levar pessoas a um estado grave.

Nessa situação em que muitas pessoas estejam precisando de UTI, a preocupação não é apenas morrer em decorrência do Corona, mas morrer por outros motivos, por não achar leitos de hospital, como já está prestes a acontecer em alguns estados brasileiros.

As gripes comuns não levam o mesmo número de pessoas ao hospital em estado grave em um espaço curto de tempo. O número é alto, mas é dilatado em um período maior. Por isso não vemos UTIs cheias de pessoas com a gripe comum no ano convencional.

>> "A taxa de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da rede pública de saúde do Amazonas chegou a 96%, segundo dados divulgados pela Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (Susam). O estado tem 222 leitos de UTI para atendimento de pacientes com o novo coronavírus." "

Link: https://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2020/04/27/am-registra-3928-casos-confirmados-do-novo-coronavirus-quase-metade-esta-em-isolamento-social-ou-domiciliar.ghtml

É muito temerária o descaso e a desinformação que chega até nós. Eu mesmo cheguei a acreditar em muitas informações. Mas a pergunta, para ser metade do caminho, lembre-se, tem que ser prudente. E mais do que a pergunta, o raciocínio para a resposta deve ser prudente também.

Parabéns pela publicação e espero que tenha conseguido esclarecer alguns pontos. Senão a você, pelo menos a outras pessoas que vão ler o texto e ter acesso a outra visão. =)
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